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Estaria eu vivendo uma vida superficial?

Muitas pessoas; talvez você também, Leitor; deveria de tempos em tempos observar-se, se, como muitos, não estão vivendo inconscientemente uma vida apenas superficial.

Nascer, viver e depois morrer não é o verdadeiro sentido da Vida! Essa é apenas a razão temporal. Seguramente não é o verdadeiro sentido da Criação Divina. Se uma pessoa diz crer em Deus, Onipotente, Oniciente, Onipresente, não pode se limitar a crer numa criação tão mórbida, tão insubstancial assim.

Ao nascer de um filho tudo é momento de sublime alegria na família, de sublime contentamento; como foi com o nascer de quase todos nós também. Entretanto, esse ser que nasceu trazendo tanto contentamento um dia haverá de morrer. E este momento normalmente não é um momento de grande contentamento. Pelo contrário, é sempre um momento de grande pesar. Portanto, a vida vista simplesmente assim (nascer, viver e morrer) não seria uma nobre criação; a vida seria uma infeliz tragédia no palco dessa vida terrena.

Deus, como não é um ser vigilante e administrador; que não está lá no céu, nem está localizado em lugar determinado algum, não tem pressa nem se angustia ou se lamenta com os erros de seus frutos, filhos, criações. A vida é eterna tanto quanto eterno é o nosso Livre arbítrio. Por isso mesmo é que o Pai não tem pressa alguma. Em algum momento, em alguma forma de vida despertaremos para o verdadeiro sentido da Vida, legado de Deus. O plano é infinitamente maior; os objetivos tem a magnificência do Criador. No plano da criação não está estabelecido simplesmente uma vida de vitórias ou derrotas; vencedores ou derrotados; poderosos ou escravos; escolhidos ou excluídos. A propósito: Todos os que foram feitos (criados por Deus) são os escolhidos; sem nenhuma exceção. O que de fato está estabelecido é o Progresso Infinito do ser Espiritual que somos; uma célula individualizada de um “corpo” universal O qual denominamos Deus.

Assim como a física afirma que na existência pode haver milhões de dimensões; também podemos sentir por inspiração a existência de milhões de Padrões de Vida, onde necessariamente exercitaremos a vida evolutiva espiritual. Chega, assim, a ser ingênua a afirmação de que não existe vida após a morte. E se você pensa assim, está atestado que esteja vivendo uma vida muito superficial. Se você pensa assim a sua vida pode ser comparada a uma musica que, por uma simples falta de desejo de avanço, de intuição de progresso toca com a tecla “repet” acionada (nasce/morre + nasce/morre…). E é isso que significa “morto para a Vida Eterna”; morto para a substancial vida de progresso e glórias.

Se em nosso dia a dia adormecemos com algum compromisso agendado para amanha, para logo mais, para determinada hora; naturalmente despertaremos no devido momento por força desse compromisso. Não havendo compromisso algum, o tempo de sono aumenta consideravelmente em razão da inércia do “descompromisso”. Assim também funciona em relação à vida espiritual. Se você não percebeu que os compromissos da sua existência são infinitos, eterno, permanecerá adormecido para a vida.

Vivendo apenas seduzido pelos prazeres que a vida terrena pode dar aos nossos sentidos; simplesmente em busca de conquistas mundanas, patrimônios e títulos, é claro, a sua atenção estará desviada para essas ilusões, roubando-lhes a Verdadeira felicidade, a plenitude que poucos admitem existir; que poucos conseguem intuir embora estando “dentro” de todos: O Reino de Deus.

Sempre existirá no eterno “caminhar” da vida mais possibilidades; sempre existirá algo mais para se conhecer e avançar. O Fim é que não existe; o Nada é que não tem existência Real.

Muitas Bênçãos… Por toda a Eternidade!

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