Como quase todos nós, brasileiros, bem sabemos, o Cristo Redentor é um grande monumento que está localizado no Morro do Corcovado no Bairro Santa Tereza, no Rio de Janeiro, Brasil. Inaugurado em 1931 essa imensa estátua representa a imagem de Jesus Cristo com os braços abertos, e é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. (Fonte: Google).
Estando na cidade do Rio de Janeiro, naturalmente, e observando-o cá do asfalto ficamos admirados com a beleza plástica, artística e histórica da imagem. Mas o que poucos percebem é que a obra tem dois pedestais; pois, o pedestal da estátua tem também o seu próprio pedestal que é à base de tudo: o Morro do Corcovado. E quando admiramos este monumento não damos nenhum ou quase nenhum crédito para o morro que o acolhe.
Quando soube do passamento de um grande artista brasileiro que havia vivido os seus últimos anos com depressão, eu estava a passeio nessa cidade.
Pensei:
Porque será que as pessoas podem chegar, ou se deixam chegar, a este estado de espirito tão triste e mórbido?
Muitas celebridades em todos os tempos não souberam (ou não sabem) desacelerar o estado de brilho e reconhecimento em que viviam. E isto pode ser o princípio desta enfermidade, ou, quando nada, uma das razões.
Fazendo uma analogia com a citação da Sétima Maravilha acima, devemos observar que o monumento é uma arte construída para encenar e encantar a plateia que o observa e visita. Entretanto, a realidade natural é o morro. Para a natureza o importante é o morro do corcovado, não o monumento em si. Se retirarmos o morro a estátua desmorona, desaparece. Mas se retirarmos a estátua o morro permanece. A vida continua alheia às encenações e artes. As pessoas, iludidas com as imagens e sensações, acabam despendendo um valor muito excessivo para os sons e imagens capitadas pelos cinco sentidos ou pelos seus próprios feitos.
Sua vida, seus verdadeiros objetivos não se resume numa ação profissional criativa, numa descoberta grande ou pequena pela sua importância. Sua Vida não é um monumento, uma estátua, uma profissão. Comparada com uma das Sete Maravilhas citada, a sua vida na essência é o Corcovado, não o monumento encantador. Não se iluda.
Isso me faz lembrar aquela antiga expressão popular “Vão-se os anéis e ficam os dedos”; expressão popular que reflete a escolha por um mal menor. Perde-se o secundário, mas preserva-se o primário, o mais importante, o essencial.
Os seus feitos, suas realizações mundanas podem ser de grande importância para o mundo, até por toda eternidade. Mas para você, apenas tem importância enquanto você estiver por aqui. Nosso único patrimônio eterno são as Lições que acumulamos pelas vidas ou padrões de vidas que vivemos, que experienciamos. Você é o seu único patrimônio de fato. Se esse patrimônio estiver “deteriorado”, “desgastado”, “corroído”, de fato não será “um bom lugar de se ficar”.
Dizem por aí que “O melhor lugar do mundo é a nossa casa”. Eu, porém, vos digo: O melhor lugar do mundo é estar em mim.
Se precisar: Restaure-se. Mas para se conseguir uma perfeita restauração é sabido que em primeiro lugar é preciso encontrar o Ser Original. Você sempre será, na origem, Imagem Verdadeira de Deus. Essa é a sua Verdadeira Imagem.
Eu Lhe Reverencio!
Muitas Bênçãos!!!
Sensacional!!
Muito Obrigado pelo seu comentário! É muito importante para o Autor saber como foi recebida a nossa Mensagem! Essa sua atitude mostra o quanto está viva a sua sensibilidade, generosidade e Sentimento de Gratidão! Muitas Bençãos!!!