Sendo eu um “produto” da Mente de Deus, um Filho de Deus, portanto; tenho procurado viver uma vida que possa refletir fielmente a essência Desta Divina origem. Assim como fazem os frutos vegetais de todas as espécies deste mundo material, na minha “visão racional” é o que naturalmente toda a humanidade deveria estar fazendo também. O limão nada mais é do que o produto da essência do limoeiro, e é isto que ele naturalmente expõe e oferece ao mundo.
Assim sendo, procuro nas minhas relações humanas nunca lançar pesos nas imagens das pessoas, meus irmãos, rotulando-as com os meus julgamentos desprovidos de amor, compreensão e generosidade. Também não imponho a ninguém as minhas concepções e até as minhas certezas; nem no silencio de meu pensamento. Nem aos meus filhos atuo com tais expedientes. Por isto mesmo penso que sabiamente adotei como forma de vida em convivência com as demais pessoas a “Filosofia das Águas”.
A água se ajeita, a água se ajusta em qualquer frasco, fenda ou espaço. Se o frasco é quadrado ou cúbico, a água toma a forma de quadrado ou toma a forma cúbica; se o frasco for redondo a água toma a forma redonda; se for tubular a água se apresenta com forma tubular; e assim sucessivamente. Observe que os frascos tem normalmente predeterminado a sua forma rígida. E assim sendo, se a água também perder a sua flexibilidade, ela, endurecida (gelo), poderá quebrar o frasco ou o frasco poderá quebrar a água endurecida (o gelo – “onde só há frieza, onde não há calor”).
Assim também podemos ser nós, os homens feitos à Imagem e Semelhança de Deus. Se perdermos a humildade; se a vaidade e o orgulho prevalecerem em nossos atos, a harmonia se tornará muito pouco provável. Precisamos sempre cultivar a mente flexível.
Humildade não é fraqueza… Orgulho é tolice… E Vaidade é uma mentira… ou uma “verdade” provavelmente só sua.
Devemos observar ainda, que a simplicidade natural das águas entrega-se sem restrições aos frascos que se apresentam; entretanto, se houverem falhas na integridade deles, como furos na sua estrutura, as águas não permanecem e vazam.
Assim também acontece com os seres humanos que tem “falhas” no seu caráter; a tendência é que as demais pessoas não permaneçam próximas deles e “vazam”.
Não é necessário impor nada. A naturalidade “das Águas” confere-lhe força extraordinária. Observem os tufões! Já observaram um Tsunami? Se as suas convicções forem substanciados pela “vontade de Deus”, estiverem em conformidade com a “vontade de Deus”, então, tenham paciência: a “vontade de Deus” sempre prevalecerá. Uma simples, minúscula e singela gota d’água tem o poder de furar pedras.
Livremo-nos, portanto, irmãos, dos sentimentos que não nos foram concedidos por Deus. Orgulho, vaidade e malicia são alguns destes germes malignos que podem habitar e destruir a nossa Perfeita e Saudável essência Divina.
Sejamos, também, sábios tanto quanto o forte e poderoso bambu. O bambu jamais impõe resistência aos ventos; humilde e sabiamente ele se curva que é para não se partir. Sejamos, portanto, sempre flexíveis e humildes como as Águas e os bambus. Sua vida, com certeza, se tornará uma suave brisa matinal e continua.
BENÇÃOS!!!